A primeira unidade de fabricação em volume do mundo para a produção de ânodo de nióbio por meio da tecnologia XNO, utilizada em baterias de íon de lítio com carregamento ultrarrápido, foi inaugurada em Araxá, no Alto Paranaíba.
O evento realizado na terça-feira (12) contou com a presença do governador em exercício de Minas Gerais, Professor Mateus. Para a construção da unidade, o investimento foi de R$ 2,2 bilhões, com expectativa de gerar mais de 130 empregos diretos.
De acordo com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), o ânodo de nióbio com tecnologia XNO é uma inovação na área de baterias, principalmente as de íon-lítio, que visa melhorar o desempenho, a durabilidade e ajuda no carregamento ultrarrápido.
A tecnologia utiliza o nióbio, um metal com alta resistência à corrosão e excelente condutividade, substituindo parcialmente o grafite tradicional.
A vantagem do nióbio é a capacidade de lidar melhor com cargas rápidas e de ar mais ciclos de carga e descarga sem degradar rapidamente.
“Aqui nós temos mais um exemplo, com muito investimento em pesquisa, a inauguração de uma planta nova sem par no mundo, e que temos certeza que vai representar uma nova etapa para esse momento de transição energética em Minas”, afirmou Professor Mateus.
CBMM
A planta inaugurada foi desenvolvida pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em parceria com a Echion Technologies, empresa britânica reconhecida por inovações no segmento de baterias.
A nova instalação terá capacidade produtiva de 3 mil toneladas por ano para óxidos mistos para baterias, sendo que 2 mil toneladas são focadas na tecnologia XNO, que é o material de ânodo de bateria de nióbio da Echion, destinado a baterias de íon de lítio com carregamento ultrarrápido.
“Esperamos um crescimento acelerado no setor de baterias nos próximos anos. Assim, estamos orgulhosos de comemorar os frutos desta parceria que reforça nosso Plano de Sustentabilidade e se alinha às tendências globais de descarbonização e promoção da eletrificação”, disse o CEO da CBMM, Ricardo Lima.
g1
