quarta-feira, 28 de maio de 2025
  • Sobre nós
  • Notícias
  • Política de Privacidade
  • Anuncie
Paranaíba Agora
  • Home
  • Carmo do Paranaíba
  • Rio Paranaíba
  • Região
    • Arapuá
    • Lagoa Formosa
    • Patos de Minas
    • Patrocínio
    • São Gotardo
    • Serra do Salitre
  • Farmácia de plantão
  • Contato
Nenhum Resultado
Ver todos os resultados
Paranaíba Agora
Nenhum Resultado
Ver todos os resultados

‘Fobia financeira’ paralisa e aumenta as dívidas

Síndrome até o momento não foi catalogada como transtorno psiquiátrico

Redação Paranaíba Agora Por Redação Paranaíba Agora
28 de agosto de 2022
FacebookTwiiterWhatsAppTelegram

Sicoob

seucarro

Agrocarmo

O empresário André Dias, de 40 anos, acumula há dez dias uma pilha de notas fiscais na mesa da cozinha da sua pizzaria, a Pizzatopia, na zona oeste de São Paulo. São notas de compra e venda de produtos dos últimos quatro meses. É preciso tirar fotos dos documentos e enviá-las ao seu contador. Mas ele simplesmente não consegue. “Fico nervoso, o mal, suo frio só de ter de lidar com números, não consigo consultar extratos, conferir a fatura do cartão, fazer pagamentos. Se eu preciso ir ao banco, meu dia acaba. É algo que suga a minha energia”, afirma Dias, que está pronto para procurar ajuda psiquiátrica para o seu problema, a pedido da mulher, Ana. Advogada, ela se vê em dupla jornada: quando deixa o escritório, é obrigada a acompanhar as contas da pizzaria, inaugurada há um ano.

Ivan Madeiras

RACOES TRIANGULO

Dias suspeita ter “fobia financeira” – expressão criada pelo psicólogo britânico Brendan Burchell, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para identificar quem tem repulsa a qualquer tipo de contato com as próprias finanças e sofre um mal-estar físico quando é obrigado a isso. Em 2003, Burchell publicou um estudo que apontou que cerca de 20% da população do Reino Unido sofria de fobia financeira – uma síndrome que até o momento não foi catalogada como transtorno psiquiátrico. O especialista havia ficado intrigado com dados de uma empresa de serviços financeiros que apontavam um comportamento aparentemente irracional de parte dos britânicos ao lidarem com suas finanças pessoais, que causava altos custos a eles mesmos.

“A maioria das pessoas tem alguns sintomas de fobia financeira, mas acredito que para 10% a 20% da população seja um problema realmente significativo”, disse Burchell à Folha. “A fobia financeira não ocorre apenas com pessoas com dívidas, mas com certeza torna mais difícil ter que lidar com elas.” De acordo com os estudos de Burchell, a ideia de ter que encarar suas finanças pessoais faz com que algumas pessoas, vítimas de fobia financeira, sintam um mal-estar emocional e físico, o que inclui irritação, ansiedade, tontura, imobilização (ficar “travado”) e ter a impressão de estarem doentes. Boa parte destes sintomas esteve presente na vida da microempresária Patcha Pietro Belli, de 38 anos. Arquiteta de formação, ela decidiu parar de trabalhar na área e se tornar empreendedora em 2019, fazendo pães artesanais.

“Fiz alguns cursos para venda pelas redes sociais e minha demanda aumentou muito durante a pandemia”, diz ela, que decidiu contratar no começo do ano ado os serviços de uma mentora financeira para lidar melhor com o negócio em expansão. “Já tinha consciência que, para reduzir gastos, precisaria ter minhas contas bem organizadas.” Mas foi neste momento que Patcha literalmente “travou”. “Eu simplesmente não consegui preencher as planilhas que a mentora me mandou pedindo informações sobre o negócio, como compras, custos, vendas”, afirma. Ela se surpreendeu com o próprio comportamento, porque enquanto atuava como arquiteta se tornou especialista no editor de planilhas Excel, desenvolvendo fórmulas e controles internos para várias atividades.

As interrupções fizeram com que a mentoria, que iria durar entre 3 e 6 meses, se estendesse por um ano. “A gente marcava reuniões a cada 15 dias e eu ava mal, sentia cólica, dor de cabeça, até febre. Era um pânico sempre que via o nome dela na chamada do celular”. Não foi só a mentoria que ficou travada: Patcha deixou os impostos da empresa acumularem. “Bateu muita insegurança quando comecei a ver os números de perto. Ficava me questionando o tempo todo: ‘E se o negócio não for viável? E se for preciso aumentar os preços, meus produtos são tão bons assim? E se eu não conseguir vender tudo o que preciso?'”, lembra.

A mentora de Patcha, Danielle Ramos Soares, pediu que ela tivesse paciência consigo mesma e não se cobrasse tanto. Desse um o de cada vez, para pôr fim à procrastinação, e se dedicasse com afinco ao trabalho, que lhe dava prazer, para lidar com a ansiedade e a angústia. “Foram necessárias muitas sessões de análise e estabelecer uma relação de confiança com a minha mentora. Mas superei: hoje consigo olhar minhas finanças de frente e faço sozinha a contabilidade da empresa. Negociei minhas dívidas e desde o mês ado estou colocando tudo em ordem.” Com mestrado em controladoria, Cláudia ficou 8 meses sem ver extratos Já com a empresária Cláudia Barreto Wortmann, 54, o problema foi muito mais intenso.

a de empresas, com mestrado em controladoria, ela trabalhou durante 28 anos no mercado financeiro, até abrir um restaurante em sociedade com alguns amigos, no final de 2019. No começo de 2020, no entanto, descobriu que tinha câncer de mama. Veio a pandemia e ela precisou fechar as portas do negócio. Quando o movimento retornou, os sócios decidiram deixar o restaurante, localizado dentro de um clube tradicional em São Paulo. Algum tempo depois, o clube rescindiu unilateralmente o contrato e deu duas semanas para ela fechar o estabelecimento. Cláudia teve que entrar na Justiça para manter as portas abertas.

“Fiquei completamente sem chão”, diz ela, lembrando ainda que enfrentou a morte do irmão no mesmo período. “Parei de pagar as contas, só o que estava em débito automático era quitado. Fiquei 8 meses sem ver extrato, conta corrente pessoal, cartão, nada. Não queria sair de casa, estava com um quadro depressivo grave”. Com 26 funcionários, ela ou a atrasar os pagamentos, a empresa foi protestada e ela entrou para o cadastro de inadimplentes, ficando com o “nome sujo”. “Teve dia que eu quis me matar por causa das dívidas”, lembra. “O psiquiatra dobrou o meu medicamento e a psicóloga me ligava todo dia”. Aos poucos, ela se abriu com a família sobre o problema. Entrou em um acordo na Justiça com o clube e recebeu metade da multa pela rescisão. Mas ainda deve R$ 500 mil.

“Até hoje não sei como uma pessoa tão racional como eu caiu nessa, eu ainda luto contra essa fobia de números”, diz ela, que continua tomando medicamentos para ansiedade, mas em menor dosagem, e faz terapia uma vez por semana. “Hoje consigo encarar a minha dívida mensal de R$ 30 mil. Voltei a pagar impostos e prometi a mim mesma encerrar agosto com todas as contas pagas”, afirma Cláudia, que mantém um café na região da avenida Paulista, em São Paulo. ‘Mola encolhida’ faz parcelar compra do mercado e gastar em shows A devastação que a pandemia causou nas finanças de muitas famílias pode ter desencadeado essa aversão a números, segundo Diogo Angioleti, especialista em finanças e comportamento do sistema de cooperativas de crédito Ailos.

“Quem a por experiências muito ruins perde a confiança em si mesmo, assim como o controle das próprias finanças”, afirma Angioleti. Foi o que aconteceu com André Dias. Há cerca de dez anos, ele herdou um negócio familiar, uma pequena empresa de salgados no litoral paulista. Para aumentar os ganhos, investiu na industrialização da produção, até então artesanal. ou a vender mais, mas calculou mal o aporte de recursos e, algum tempo depois, a empresa quebrou.

“Aquilo me deixou muito frustrado”, lembra Dias, formado em Direito. “Sou um cara que sempre soube istrar o próprio dinheiro, conseguia poupar. Mas hoje só de falar em dinheiro minhas mãos ficam geladas.” A economista Paula Sauer, mestre em istração pela PUC-SP, doutoranda em comportamento do consumidor pela ESPM, lembra que o tabu de falar de dinheiro na pandemia foi diluído, uma vez que muitos foram obrigados a mudar o padrão de vida, diante da perda de emprego e renda.

“Mas a pandemia também deu origem ao fenômeno da ‘mola encolhida’: depois de ar tanto tempo sem realizar seus desejos, as pessoas querem uma recompensa”, afirma. “É o que justifica, por exemplo, parcelar compras de supermercado no cartão, mas gastar para ver o show do cantor preferido ou o jogo do time do coração no estádio”, diz ela. “As pessoas estão extremamente angustiadas.” (Daniele Madureira/Folhapress)

Redação Paranaíba Agora

Redação Paranaíba Agora

O portal Paranaíba Agora completa oito anos levando informação com responsabilidade e credibilidade para todo Alto Paranaíba.

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Câmera ao vivo

Últimas notícias

  • Últimas notícias
Após ser condenado a mais de 16 anos de reclusão, médico protagoniza briga por refeições na cadeia

Após ser condenado a mais de 16 anos de reclusão, médico protagoniza briga por refeições na cadeia

28 de maio de 2025
Polícia Militar reforça laços com produtores rurais durante leilão em Rio Paranaíba

Polícia Militar reforça laços com produtores rurais durante leilão em Rio Paranaíba

28 de maio de 2025
COOPADAP se une ao Projeto Guardiões do Campo em reunião com Polícia Militar e Conselho de Segurança de Rio Paranaíba

COOPADAP se une ao Projeto Guardiões do Campo em reunião com Polícia Militar e Conselho de Segurança de Rio Paranaíba

27 de maio de 2025
Maior sino suspenso do mundo a por Carmo do Paranaíba na BR-354 e atrai olhares de quem a por ele

Maior sino suspenso do mundo a por Carmo do Paranaíba na BR-354 e atrai olhares de quem a por ele

27 de maio de 2025

Siga-nos no Instagram

A Polícia Militar de Rio Paranaíba segue intensi A Polícia Militar de Rio Paranaíba segue intensificando suas ações de proximidade com os produtores rurais do município. Como parte das estratégias do projeto Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro, o comandante do 2º Pelotão, Tenente Dornelas, participou nesta segunda-feira (27) do tradicional leilão de gado realizado na sede da Leilo Rio/Leilo Alpa.

Durante o evento, o oficial teve a oportunidade de dialogar diretamente com os produtores, reforçando o compromisso da corporação com a segurança no meio rural. Dornelas apresentou estratégias de prevenção, como a importância da identificação das propriedades rurais com código RPA e a agilidade no acionamento da polícia diante de qualquer ocorrência suspeita.

O comandante também destacou que a Polícia Militar está cada vez mais integrada à comunidade rural: “A nossa missão é estar onde o produtor está. Queremos que os senhores saibam que não estão sozinhos. Juntos, não há espaço para a criminalidade em nossa região.”

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Paranaíba, Walmir Rodrigues, também esteve presente e reafirmou o apoio da entidade às iniciativas de segurança, destacando a importância de somar esforços com a Polícia Militar e com o Conselho de Segurança Pública (CONSEP). “Nossa classe enfrenta desafios todos os dias. Não podemos deixar que a insegurança seja mais um deles. Por isso, essa união é fundamental”, afirmou.

A presença da Polícia Militar em eventos como este reforça o compromisso com a comunidade rural e evidencia que a segurança pública é construída com diálogo, parceria e participação ativa de todos. O projeto Guardiões do Campo segue ganhando força e adesão em Rio Paranaíba.
Em uma importante articulação em prol da seguran Em uma importante articulação em prol da segurança no meio rural, a diretoria da COOPADAP — Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba — recebeu, na tarde da última quarta-feira (21), representantes da Polícia Militar e do Conselho de Segurança Pública (CONSEP) de Rio Paranaíba para discutir o fortalecimento do Projeto Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro.

Durante a reunião, o comandante da PM local, Tenente Dornelas, apresentou as medidas em andamento para reforçar o policiamento no campo, destacando o uso de tecnologias, estrutura logística adequada, capacitação dos militares e a importância de ações integradas com os produtores. O oficial frisou a necessidade de canais de comunicação diretos entre a população rural e as forças de segurança, além de investimentos estratégicos que permitam respostas mais rápidas e eficazes aos crimes no campo.

O presidente do CONSEP, Isaías de Souza, expôs os avanços já conquistados com o projeto, como a aquisição de uma viatura 0 km para a Patrulha Rural, fruto da união entre produtores locais. Ele reforçou o convite à COOPADAP para participar ativamente da mobilização dos cooperados, ressaltando que a adesão coletiva é essencial para o sucesso da iniciativa.

O diretor-presidente da COOPADAP, Marcos Miyazaki, acompanhado de demais diretores, manifestou total apoio ao projeto, afirmando que os princípios que regem a cooperativa — como a responsabilidade social e o compromisso com a coletividade — estão em total consonância com os objetivos do Guardiões do Campo. A diretoria se comprometeu a colaborar com a divulgação e engajamento dos associados para que a segurança rural seja ampliada e consolidada em Rio Paranaíba.
Um gigante símbolo de fé e arte está em solo mi Um gigante símbolo de fé e arte está em solo mineiro e, nesta terça-feira (28), fez uma parada especial em Carmo do Paranaíba. O sino Vox Patris, considerado o maior sino suspenso do mundo, está estacionado em um posto de combustíveis às margens da BR-354, chamando a atenção de moradores e motoristas que am pelo local.

A peça monumental, que está em peregrinação rumo à Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), pernoita na cidade e segue viagem nesta quarta-feira (29), com destino à Capital da Fé de Goiás.

Fabricado na Polônia e ornamentado com pinturas da flora e fauna do Cerrado, o Vox Patris — ou "Voz do Pai" em latim — impressiona não apenas pelo simbolismo, mas também pelas dimensões: são 55 toneladas, 4 metros de altura e 4,5 metros de diâmetro. O sino é feito com uma liga especial de bronze e pode ser ouvido a mais de 10 km de distância, atingindo cerca de 120 decibéis.

A peregrinação terrestre começou no sábado (24), após o sino desembarcar no Porto de Santos (SP). Desde então, ele já emocionou fiéis em várias cidades por onde ou. Em Formiga (MG), onde pernoitou na segunda-feira, imagens da recepção foram divulgadas pelo Santuário Divino Pai Eterno. Em Carmo do Paranaíba, não tem sido diferente: o monumento tem despertado iração e comoção de quem se depara com sua grandiosidade.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha todo o trajeto, que inclui cerca de 1.300 km por terra até a chegada à basílica em Goiás. Além do impacto visual, o Vox Patris carrega em seus relevos a história da devoção ao Divino Pai Eterno, iniciada em 1840, representando a força da fé popular brasileira.

A previsão é que o sino continue seu percurso nesta quarta-feira pela BR-354 em direção a Patos de Minas, seguindo depois pela BR-040 rumo ao destino final. A agem pela região se torna, assim, um marco histórico e espiritual para os moradores locais.
O município de Rio Paranaíba vive um momento dec O município de Rio Paranaíba vive um momento decisivo para a segurança no meio rural. Em menos de 20 dias desde o lançamento, o projeto “Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro” já apresenta avanços significativos, fruto da parceria entre a Polícia Militar, a Polícia Civil, o CONSEP (Conselho Comunitário de Segurança Pública) e os produtores rurais locais.

Na noite desta segunda-feira (26), uma reunião no Pelotão da Polícia Militar reuniu autoridades e produtores para apresentar os próximos os da iniciativa. Entre os destaques, está a aquisição de uma nova caminhonete 0 km, que está em processo de caracterização e será entregue como viatura para a Patrulha Rural durante a safra do café 2025. Além disso, está prevista a equipagem de outra viatura já existente para o transporte de presos, e a aquisição de um drone com câmera térmica para operações noturnas.

De acordo com Isaías Souza, presidente do CONSEP, os investimentos demonstram o engajamento da comunidade rural e a importância da união para alcançar resultados efetivos. “O produtor precisa de tranquilidade para trabalhar, e isso só é possível com segurança. Esse projeto traz benefícios como valorização das propriedades, contratação de mão de obra e mais paz no campo”, destacou.

Outro ponto abordado na reunião foi a necessidade de identificação das propriedades por meio do RPA (Registro de Produtor Agropecuário) e número de fazenda, que facilitam o atendimento em casos de emergência. A Polícia Militar orienta que os produtores que ainda não possuem esse código entrem em contato para realizarem o cadastro.

Também está previsto o início do patrulhamento aéreo com drones e a expansão do sistema de videomonitoramento "Olho Vivo" para áreas rurais. O projeto ainda prevê reuniões comunitárias em diversas localidades para estreitar laços e reforçar o compromisso coletivo com a segurança.

O comandante da PM em Rio Paranaíba, Tenente Dornelas, reforçou a importância da confiança entre produtores e forças de segurança. “Tudo o que é informado fica em sigilo absoluto. Nosso trabalho é proteger, e com o apoio de cada cidadão, vamos tornar nossa zona rural cada vez mais segura.”
Siga-nos no Instagram

Siga-nos

  • 54 Followers

Todos os direitos reservados © 2024 | Desenvolvido por Agência Gilberto Martins.

Nenhum Resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Carmo do Paranaíba
  • Rio Paranaíba
  • Região
    • Arapuá
    • Lagoa Formosa
    • Patos de Minas
    • Patrocínio
    • São Gotardo
    • Serra do Salitre
  • Farmácia de plantão
  • Contato

Todos os direitos reservados © 2024 | Desenvolvido por Agência Gilberto Martins.