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Da carne ao sabonete: brasileiros reduzem consumo para sobreviver à crise

Somente para a cesta básica, o volume consumido pela população retraiu 15% neste ano, segundo pesquisa da Kantar

Redação Paranaíba Agora Por Redação Paranaíba Agora
18 de setembro de 2022
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Sicoob

seucarro

Agrocarmo

“Eu comia carne, e carne boa, de qualidade. Hoje não tem como comprar mais, o trem tá feio”. Na calçada da Rua Tupis, no centrão de Belo Horizonte, a diarista Lucimar Firmino, de 64 anos, relembrou os hábitos de consumo que ficaram na lembrança frente ao aperto provocado por uma inflação que, mesmo em desaceleração momentânea, ainda enfraquece o orçamento das famílias na hora de pagar as contas do supermercado e leva milhares à fome.

No momento em que conversou com a reportagem, na última quinta-feira, Lucimar, já aposentada, havia comprado um quilo de pé de frango. O corte, antes fora da lista de compras, seria a conta de no máximo dois dias para ela e os quatros filhos – todos já adultos e desempregados desde 2021 -, moradores do bairro Boa Vista, região Leste da capital. “Eu estou trabalhando ainda, com essa idade, doente, porque o dinheiro não dá. Antes eu comprava verdura, fruta toda semana, agora não dá para comprar mais. É um aperto, um sufoco”, disse ela antes de ir para uma das três faxinas que faz na semana.

Ivan Madeiras

RACOES TRIANGULO

O relato da idosa é uma síntese do que tem ocorrido em milhares de lares brasileiros em que as pessoas têm deixado de lado frutas, verduras, legumes, carnes e itens de higiene por falta de dinheiro para comprar. Especificamente sobre as proteínas, as vendas caíram em vários setores. Na carne bovina, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que o consumo, neste ano, é o menor desde 1996. Na mesma linha, a ingestão de peixes retraiu 26,92% no Brasil, apontou levantamento da Embrapa Pesca e Aquicultura.

A queda também afeta o frango, que está sendo consumido em proporção reduzida em 11%, segundo um levantamento divulgado pela empresa de consultoria de mercado Kantar no final do primeiro semestre. Em movimento contrário, a empresa constatou que produtos de baixo teor nutricional como salsicha, linguiça e hambúrgueres industrializados observaram escalada acima de 20% na rotina alimentar das famílias.

No mesmo estudo também foi apurado um declínio em torno de 15% dos componentes que integram a cesta básica e nos alimentos perecíveis como frutas, legumes e verduras. Para o economista Gustavo Monteiro, que integra a equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mudança nos hábitos de consumo é um movimento esperado frente à inflação e tem maior impacto sobre as famílias mais pobres.

“As mais ricas têm uma manobra maior. São pessoas que têm muito mais coisas para cortar. Agora na família que já tem a renda mais baixa, quando ela diminui o consumo, começa a cortar coisas essenciais. Nós temos visto pessoas parando de usar gás de cozinha porque está muito caro”, exemplificou o especialista.

O exemplo citado por Gustavo também foi comprovado em uma pesquisa do Observatório Social do Petróleo, divulgada no final de agosto, apontando que a venda de gás de cozinha caiu 4,5% no primeiro semestre deste ano no Brasil, sendo o pior resultado desde 2014.

Higiene
Ainda conforme o levantamento da Kantar, os brasileiros também reduziram, em torno de 15%, o volume de compra de itens de higiene pessoal. E, como consequência, a empresa contabilizou um aumento de 9% no número de brasileiros que tomam banho sem sabonete, apenas com água. “Em uma crise, toda a população tem mudança de consumo, a gente vê isso. Mas é muito mais dramático nos domicílios de baixo rendimento”, complementou o economista do Dieese.

Malabarismo para comer e vender
Em Belo Horizonte, a queda no consumo da população foi verificada diretamente por pesquisa divulgada no início de setembro pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG). O estudo aponta que, em comparação ao ano ado, cerca de 60% da população afirma que está gastando menos neste ano. Apenas 14%, entretanto, garantiram que estão com consumo mais elevado.

No grupo de quem pregou a cautela está a dona de casa Flaviane Silva, de 41 anos, que tem evitado cortar produtos da cesta de compras, principalmente para manter a saúde do filho, um bebê de um ano e oito meses. “A gente compra poucas frutas, cada semana vai variando, para não deixar ele (o bebê) sem os nutrientes que ele precisa e vai pesquisando preço”, relatou após as compras em um sacolão na avenida Paraná, no Centro de BH, que tem duas alas – uma com valores mais baixos.

Apesar de morar em Raposos, na região metropolitana, ela aproveita as estadias em BH com o marido e a sogra, que compram materiais do trabalho de produção de embalagens artesanais, para garimpar promoções que não encontra na sua cidade. “A gente procura o mais barato para economizar e não cortar. Vamos variando comprando poucas frutas, verduras, para não ficar sem. Mas que está puxado, está”, reclamou a dona de casa que também limitou as compras de carnes em casa.

“Pego um peixe, uma coisa mais barata, carne em porções menores, vamos olhando o que está mais em conta”, exemplificou Flaviane. Do outro lado do balcão, o açougueiro Matheus Xavier, atuando há 10 anos em um frigorífico na rua Tupis, relata que para manter as vendas é preciso fazer um malabarismo. “Normalmente a gente já não tem argumento para poder se esquivar das reclamações. A gente tenta sempre colocar os preços que estão na promoção para o cliente, mostrar o que está em melhor preço, para conseguir efetuar a venda, porque a carne de boi de primeira está difícil de rear para o consumidor”, afirmou à reportagem.

Xavier afirma que a salsicha, coxas de frango, moela, fígado, bifes suínos e pé de frango acabam tendo boas vendas no período de carestia dos cortes bovinos que grande parte da população se habituou a comer. “De boi, quando leva, é para cozinhar ou moído que é mais barato. O bife de boi mesmo, o contra filé a R$ 41 o quilo, não está dando”, arrematou o açougueiro.

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O Sicoob Credicarpa reafirmou seu compromisso com O Sicoob Credicarpa reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar da comunidade de Rio Paranaíba ao realizar a doação de um moderno equipamento de monitoramento aéreo para a Polícia Militar do município. Com um investimento de R$ 45 mil, a cooperativa entregou à corporação um drone modelo DJI Mavic 3 Thermal Enterprise, considerado um dos mais avançados do mercado em sua categoria.

O equipamento será utilizado em operações de patrulhamento preventivo, monitoramento de áreas urbanas e rurais, além de auxiliar em situações específicas como buscas, salvamentos e o combate a incêndios. Entre os principais diferenciais do drone estão a câmera térmica de alta sensibilidade, capaz de identificar fontes de calor mesmo em condições de baixa visibilidade; a câmera com zoom híbrido de até 56x; a transmissão de vídeo em tempo real em resolução 1080p, com alcance de até 15 quilômetros; e a resistência a ventos fortes, o que permite sua atuação em diversas condições climáticas. Com essas funcionalidades, o equipamento proporciona mais agilidade, precisão e segurança nas ações da Polícia Militar.

Para o tenente Dornelas, comandante do quartel da Polícia Militar em Rio Paranaíba, a doação representa um avanço importante para a corporação. “Com esse equipamento, ampliamos de forma significativa nossa capacidade de resposta e de vigilância. O drone trará mais segurança à população e nos permitirá atuar com mais precisão e agilidade em diversas situações. A parceria com o Sicoob Credicarpa é um exemplo de como a união entre instituições pode gerar grandes benefícios para toda a sociedade”, afirmou o tenente.

O presidente do Conselho de istração do Sicoob Credicarpa, Lisandro Borges, destacou o papel da cooperativa como agente de transformação social e valorizou a importância do investimento. “Acreditamos que cooperar é também investir naquilo que faz diferença na vida das pessoas. Esse drone é mais do que um equipamento: é um instrumento de cuidado com a nossa cidade, com nossos cooperados e com toda a população. Nossa missão é contribuir ativamente para uma sociedade mais segura e mais justa, e esta doação é uma demonstração prática disso”, declarou.
Na manhã desta segunda-feira, 02 de junho, a Polícia Militar de Rio Paranaíba foi contemplada com um importante reforço tecnológico para o patrulhamento rural: a entrega de um drone DJI Mavic 3 Thermal, equipamento de ponta equipado com câmera térmica, que possibilita a detecção de seres vivos mesmo em ambientes de total escuridão.

A aquisição foi viabilizada graças ao apoio do Sicoob Credicarpa, instituição financeira cooperativa que tem se destacado como parceira em diversas iniciativas em prol da segurança pública no município. O investimento representa um avanço significativo para o Projeto Guardiões do Campo, ampliando as estratégias de monitoramento da zona rural com o uso de tecnologia de ponta.

A solenidade de entrega aconteceu na sede da Companhia da PM em Rio Paranaíba e contou com a presença de autoridades civis e militares, que destacaram a importância do equipamento para ações preventivas, localização de foragidos e apoio em operações noturnas.

Com o novo drone, a Polícia Militar reforça seu compromisso com a inovação na segurança pública, oferecendo maior eficiência no policiamento aéreo não tripulado e contribuindo diretamente para a proteção das propriedades e da população rural.
A Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio P A Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba tornou público o Edital nº 900462025, que visa à contratação de pessoa jurídica especializada no ramo de alimentação coletiva para prestação de serviços contínuos de fornecimento de refeições no Restaurante Universitário (RU) da instituição.

A seleção será realizada por meio de pregão eletrônico e tem como objetivo contratar empresa qualificada para atender à demanda alimentar do RU, sem necessidade de regime de dedicação exclusiva de mão de obra.

Os interessados devem ar o site www.gov.br/compras/pt-br para leitura completa do edital, cadastro de propostas e envio da documentação exigida, conforme os formulários disponibilizados. A abertura das propostas será no dia 16 de junho de 2025.

Mais informações e os documentos relacionados à licitação também podem ser ados na página do Serviço de Material da UFV-CRP:
🔗 https://daf.crp.ufv.br/smt/?page_id=1339

Dúvidas e contatos:
📞 Telefones: (34) 3855-9371 | 3855-9312
📧 E-mail: materialcrp@ufv.br

O processo é conduzido pelo Serviço de Material da UFV Campus Rio Paranaíba, responsável pela gestão da licitação.
Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após doi Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após dois carros baterem de frente na BR-365, em Romaria, na tarde deste domingo (1º). Um dos veículos chegou a incendiar com o impacto.

Segundo a concessionária EPR Triângulo, a rodovia foi totalmente interditada às 16h10 e o tráfego seguiu em pare e siga até a desobstrução completa, depois de mais de três horas.

Em imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver o carro totalmente consumido pelas chamas, no meio da pista. O outro veículo envolvido parou às margens da via e ficou com a frente destruída após o impacto.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma das vítimas foi encontrada carbonizada dentro de um dos veículos. A segunda, em estado grave, estava presa às ferragens, foi resgatada e recebeu os primeiros socorros no local. A terceira vítima foi socorrida pela equipe da EPR Triângulo.

As vítimas foram encaminhadas aos serviços de saúde da região, mas o estado de saúde delas não foi informado.

PRF apura circunstâncias da batida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e informou, na manhã desta segunda-feira (2), que a vítima tinha 27 anos e era ageira do carro. Ela morava em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A motorista do veículo, de 32 anos, foi socorrida com ferimentos ao pronto-socorro de Iraí de Minas. O estado de saúde dela não foi informado.

O motorista do outro veículo chegou a ficar preso às ferragens e foi resgatado em estado grave. As circunstâncias do acidente ainda são apuradas.
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