De um time apático e com dificuldades no primeiro tempo, para um lutador e com boas jogadas no segundo: esse foi o jogo do Cruzeiro neste sábado (23/11), que voltou a uma final de competição internacional após 15 anos. Com gols sofridos no início, o time perdeu para o Racing por 3 a 1 e deus adeus ao sonho de conquistar o título da Copa Sul-Americana de 2024.
Toda a expectativa e esperança celeste que cercava o confronto foram por ‘água abaixo’ nos primeiros lances de partida, quando o time brasileiro mal conseguia sair com a bola de seu campo de defesa e viu um gols dos argentinos aos 2 minutos. Ele foi anulado, mas não serviu de aprendizado.
Minutos depois, o Racing abriu 2 a 0, com Martinera e Martínez, abalando a Raposa. Entre o fim da primeira etapa e o início da segunda, a postura do elenco de Diniz mudou, e Kaio Jorge deixou o dele. Até os minutos finais, a equipe brasileira atacou e lutou por, pelo menos, empatar e levar para a prorrogação, mas não conseguiu êxito e viu Cássio levar mais um em contra-ataque.
O jogo
Os minutos iniciais indicavam que, independentemente do resultado, o Cruzeiro aria por apuros. Sem conseguir jogar direito, logo aos 2 minutos de bola rolando, as redes de Cássio foram balançadas por Martirena, mas o VAR interviu e foi marcado impedimento no lance.
Acontecimento serviria para o time brasileiro acordar, o que não aconteceu. Aos 14, após erro de e de Walace no meio-campo, o Racing fez boa jogada pela direita e Martirena, novamente, foi o protagonista. Da lateral-direita, ele lançou para a área, mas acabou encobrindo o arqueiro celeste, que aceitou o gol.
Atordoada em campo, a equipe mineira não teve nem tempo de sofrer pelo placar adverso que logo já tomou outro tento. Em contra-ataque pela esquerda, Salas ganhou na corrida de João Marcelo e cruzou; Villalba não conseguiu marcar o adversário e viu o Martínez empurrar para o gol.
Depois disso, houve uma ligeira melhora da Raposa no duelo, o que a fez chegar um pouco mais adiante, mas sem grande perigo. Por outro lado, La Academia demonstrava ser melhor, tanto defensivamente quanto ofensivamente.
No segundo tempo, o Cruzeiro conseguiu se manter mais com a bola, e não demorou muito para a equipe ‘colocar fogo’ no jogo. Após boa troca de es no meio, Matheus Henrique fez excelente jogada, partiu para a esquerda e cruzou para Kaio Jorge; ele cabeceou a bola, defendida pelo goleiro, mas o 9 deixou o dele no rebote, trazendo o clube brasileiro novamente para a disputa.
Após isso, a partida ficou mais disputada, com ambos os times criando e preocupados em se defender. O elenco estrelado conseguiu criar boas jogadas, trabalhadas, mas os adversários foram eficazes na defesa.
O Tempo Sports