A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente, na manhã da última quarta-feira (3/4), um homem de 51 anos suspeito de estuprar a própria afilhada, uma criança de apenas seis anos de idade. A prisão ocorreu em decorrência de uma investigação conduzida pela Delegacia de Polícia de São Gotardo, que reuniu fortes indícios da prática reiterada de abusos sexuais contra a menor.
A investigação teve início no final de fevereiro, após a mãe da vítima flagrar a filha se masturbando durante o banho. Ao ser questionada, a menina fez relatos chocantes, revelando que os abusos ocorriam na residência da madrinha, irmã do pai da criança. Segundo o depoimento da menor, os crimes aconteciam quando a madrinha se ausentava, deixando-a sozinha com o padrinho.
A mãe da vítima registrou em vídeo a conversa com a filha e compartilhou o material com o pai da criança, que prontamente acionou o Conselho Tutelar e levou a menina para atendimento no hospital municipal.
Os depoimentos colhidos durante a investigação detalharam a crueldade dos atos. O suspeito despia a criança, a tocava nas partes íntimas, se despia diante dela e a forçava a tocá-lo, proferindo frases como “vou te ensinar a fazer gostosinho”. Em uma ocasião, ele tentou obrigá-la a praticar sexo oral, sendo repelido pela vítima. O agressor ainda ameaçava a menina para que ela não contasse sobre os abusos.
Diante da gravidade dos fatos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do suspeito. O Delegado Bruno Henrique de Deus ressaltou o histórico criminal do investigado, que já havia sido indiciado em outros inquéritos por estupro de vulnerável, como um fator determinante para o pedido de prisão. “Mesmo respondendo por crime semelhante, o investigado voltou a abusar, desta vez da própria sobrinha, o que demonstra total desrespeito pelos limites legais e morais”, afirmou o delegado.
Após a expedição do mandado, o homem de 51 anos foi localizado e preso pela Polícia Civil. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça para responder pelos seus crimes. Este caso chocante reforça a importância da denúncia e da atuação rápida das autoridades para proteger crianças e adolescentes de violência sexual.