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‘Fobia financeira’ paralisa e aumenta as dívidas

Síndrome até o momento não foi catalogada como transtorno psiquiátrico

Redação Paranaíba Agora Por Redação Paranaíba Agora
28 de agosto de 2022
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Sicoob

seucarro

Agrocarmo

O empresário André Dias, de 40 anos, acumula há dez dias uma pilha de notas fiscais na mesa da cozinha da sua pizzaria, a Pizzatopia, na zona oeste de São Paulo. São notas de compra e venda de produtos dos últimos quatro meses. É preciso tirar fotos dos documentos e enviá-las ao seu contador. Mas ele simplesmente não consegue. “Fico nervoso, o mal, suo frio só de ter de lidar com números, não consigo consultar extratos, conferir a fatura do cartão, fazer pagamentos. Se eu preciso ir ao banco, meu dia acaba. É algo que suga a minha energia”, afirma Dias, que está pronto para procurar ajuda psiquiátrica para o seu problema, a pedido da mulher, Ana. Advogada, ela se vê em dupla jornada: quando deixa o escritório, é obrigada a acompanhar as contas da pizzaria, inaugurada há um ano.

Ivan Madeiras

RACOES TRIANGULO

Dias suspeita ter “fobia financeira” – expressão criada pelo psicólogo britânico Brendan Burchell, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para identificar quem tem repulsa a qualquer tipo de contato com as próprias finanças e sofre um mal-estar físico quando é obrigado a isso. Em 2003, Burchell publicou um estudo que apontou que cerca de 20% da população do Reino Unido sofria de fobia financeira – uma síndrome que até o momento não foi catalogada como transtorno psiquiátrico. O especialista havia ficado intrigado com dados de uma empresa de serviços financeiros que apontavam um comportamento aparentemente irracional de parte dos britânicos ao lidarem com suas finanças pessoais, que causava altos custos a eles mesmos.

“A maioria das pessoas tem alguns sintomas de fobia financeira, mas acredito que para 10% a 20% da população seja um problema realmente significativo”, disse Burchell à Folha. “A fobia financeira não ocorre apenas com pessoas com dívidas, mas com certeza torna mais difícil ter que lidar com elas.” De acordo com os estudos de Burchell, a ideia de ter que encarar suas finanças pessoais faz com que algumas pessoas, vítimas de fobia financeira, sintam um mal-estar emocional e físico, o que inclui irritação, ansiedade, tontura, imobilização (ficar “travado”) e ter a impressão de estarem doentes. Boa parte destes sintomas esteve presente na vida da microempresária Patcha Pietro Belli, de 38 anos. Arquiteta de formação, ela decidiu parar de trabalhar na área e se tornar empreendedora em 2019, fazendo pães artesanais.

“Fiz alguns cursos para venda pelas redes sociais e minha demanda aumentou muito durante a pandemia”, diz ela, que decidiu contratar no começo do ano ado os serviços de uma mentora financeira para lidar melhor com o negócio em expansão. “Já tinha consciência que, para reduzir gastos, precisaria ter minhas contas bem organizadas.” Mas foi neste momento que Patcha literalmente “travou”. “Eu simplesmente não consegui preencher as planilhas que a mentora me mandou pedindo informações sobre o negócio, como compras, custos, vendas”, afirma. Ela se surpreendeu com o próprio comportamento, porque enquanto atuava como arquiteta se tornou especialista no editor de planilhas Excel, desenvolvendo fórmulas e controles internos para várias atividades.

As interrupções fizeram com que a mentoria, que iria durar entre 3 e 6 meses, se estendesse por um ano. “A gente marcava reuniões a cada 15 dias e eu ava mal, sentia cólica, dor de cabeça, até febre. Era um pânico sempre que via o nome dela na chamada do celular”. Não foi só a mentoria que ficou travada: Patcha deixou os impostos da empresa acumularem. “Bateu muita insegurança quando comecei a ver os números de perto. Ficava me questionando o tempo todo: ‘E se o negócio não for viável? E se for preciso aumentar os preços, meus produtos são tão bons assim? E se eu não conseguir vender tudo o que preciso?'”, lembra.

A mentora de Patcha, Danielle Ramos Soares, pediu que ela tivesse paciência consigo mesma e não se cobrasse tanto. Desse um o de cada vez, para pôr fim à procrastinação, e se dedicasse com afinco ao trabalho, que lhe dava prazer, para lidar com a ansiedade e a angústia. “Foram necessárias muitas sessões de análise e estabelecer uma relação de confiança com a minha mentora. Mas superei: hoje consigo olhar minhas finanças de frente e faço sozinha a contabilidade da empresa. Negociei minhas dívidas e desde o mês ado estou colocando tudo em ordem.” Com mestrado em controladoria, Cláudia ficou 8 meses sem ver extratos Já com a empresária Cláudia Barreto Wortmann, 54, o problema foi muito mais intenso.

a de empresas, com mestrado em controladoria, ela trabalhou durante 28 anos no mercado financeiro, até abrir um restaurante em sociedade com alguns amigos, no final de 2019. No começo de 2020, no entanto, descobriu que tinha câncer de mama. Veio a pandemia e ela precisou fechar as portas do negócio. Quando o movimento retornou, os sócios decidiram deixar o restaurante, localizado dentro de um clube tradicional em São Paulo. Algum tempo depois, o clube rescindiu unilateralmente o contrato e deu duas semanas para ela fechar o estabelecimento. Cláudia teve que entrar na Justiça para manter as portas abertas.

“Fiquei completamente sem chão”, diz ela, lembrando ainda que enfrentou a morte do irmão no mesmo período. “Parei de pagar as contas, só o que estava em débito automático era quitado. Fiquei 8 meses sem ver extrato, conta corrente pessoal, cartão, nada. Não queria sair de casa, estava com um quadro depressivo grave”. Com 26 funcionários, ela ou a atrasar os pagamentos, a empresa foi protestada e ela entrou para o cadastro de inadimplentes, ficando com o “nome sujo”. “Teve dia que eu quis me matar por causa das dívidas”, lembra. “O psiquiatra dobrou o meu medicamento e a psicóloga me ligava todo dia”. Aos poucos, ela se abriu com a família sobre o problema. Entrou em um acordo na Justiça com o clube e recebeu metade da multa pela rescisão. Mas ainda deve R$ 500 mil.

“Até hoje não sei como uma pessoa tão racional como eu caiu nessa, eu ainda luto contra essa fobia de números”, diz ela, que continua tomando medicamentos para ansiedade, mas em menor dosagem, e faz terapia uma vez por semana. “Hoje consigo encarar a minha dívida mensal de R$ 30 mil. Voltei a pagar impostos e prometi a mim mesma encerrar agosto com todas as contas pagas”, afirma Cláudia, que mantém um café na região da avenida Paulista, em São Paulo. ‘Mola encolhida’ faz parcelar compra do mercado e gastar em shows A devastação que a pandemia causou nas finanças de muitas famílias pode ter desencadeado essa aversão a números, segundo Diogo Angioleti, especialista em finanças e comportamento do sistema de cooperativas de crédito Ailos.

“Quem a por experiências muito ruins perde a confiança em si mesmo, assim como o controle das próprias finanças”, afirma Angioleti. Foi o que aconteceu com André Dias. Há cerca de dez anos, ele herdou um negócio familiar, uma pequena empresa de salgados no litoral paulista. Para aumentar os ganhos, investiu na industrialização da produção, até então artesanal. ou a vender mais, mas calculou mal o aporte de recursos e, algum tempo depois, a empresa quebrou.

“Aquilo me deixou muito frustrado”, lembra Dias, formado em Direito. “Sou um cara que sempre soube istrar o próprio dinheiro, conseguia poupar. Mas hoje só de falar em dinheiro minhas mãos ficam geladas.” A economista Paula Sauer, mestre em istração pela PUC-SP, doutoranda em comportamento do consumidor pela ESPM, lembra que o tabu de falar de dinheiro na pandemia foi diluído, uma vez que muitos foram obrigados a mudar o padrão de vida, diante da perda de emprego e renda.

“Mas a pandemia também deu origem ao fenômeno da ‘mola encolhida’: depois de ar tanto tempo sem realizar seus desejos, as pessoas querem uma recompensa”, afirma. “É o que justifica, por exemplo, parcelar compras de supermercado no cartão, mas gastar para ver o show do cantor preferido ou o jogo do time do coração no estádio”, diz ela. “As pessoas estão extremamente angustiadas.” (Daniele Madureira/Folhapress)

Redação Paranaíba Agora

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O Sicoob Credicarpa reafirmou seu compromisso com O Sicoob Credicarpa reafirmou seu compromisso com a segurança e o bem-estar da comunidade de Rio Paranaíba ao realizar a doação de um moderno equipamento de monitoramento aéreo para a Polícia Militar do município. Com um investimento de R$ 45 mil, a cooperativa entregou à corporação um drone modelo DJI Mavic 3 Thermal Enterprise, considerado um dos mais avançados do mercado em sua categoria.

O equipamento será utilizado em operações de patrulhamento preventivo, monitoramento de áreas urbanas e rurais, além de auxiliar em situações específicas como buscas, salvamentos e o combate a incêndios. Entre os principais diferenciais do drone estão a câmera térmica de alta sensibilidade, capaz de identificar fontes de calor mesmo em condições de baixa visibilidade; a câmera com zoom híbrido de até 56x; a transmissão de vídeo em tempo real em resolução 1080p, com alcance de até 15 quilômetros; e a resistência a ventos fortes, o que permite sua atuação em diversas condições climáticas. Com essas funcionalidades, o equipamento proporciona mais agilidade, precisão e segurança nas ações da Polícia Militar.

Para o tenente Dornelas, comandante do quartel da Polícia Militar em Rio Paranaíba, a doação representa um avanço importante para a corporação. “Com esse equipamento, ampliamos de forma significativa nossa capacidade de resposta e de vigilância. O drone trará mais segurança à população e nos permitirá atuar com mais precisão e agilidade em diversas situações. A parceria com o Sicoob Credicarpa é um exemplo de como a união entre instituições pode gerar grandes benefícios para toda a sociedade”, afirmou o tenente.

O presidente do Conselho de istração do Sicoob Credicarpa, Lisandro Borges, destacou o papel da cooperativa como agente de transformação social e valorizou a importância do investimento. “Acreditamos que cooperar é também investir naquilo que faz diferença na vida das pessoas. Esse drone é mais do que um equipamento: é um instrumento de cuidado com a nossa cidade, com nossos cooperados e com toda a população. Nossa missão é contribuir ativamente para uma sociedade mais segura e mais justa, e esta doação é uma demonstração prática disso”, declarou.
Na manhã desta segunda-feira, 02 de junho, a Polícia Militar de Rio Paranaíba foi contemplada com um importante reforço tecnológico para o patrulhamento rural: a entrega de um drone DJI Mavic 3 Thermal, equipamento de ponta equipado com câmera térmica, que possibilita a detecção de seres vivos mesmo em ambientes de total escuridão.

A aquisição foi viabilizada graças ao apoio do Sicoob Credicarpa, instituição financeira cooperativa que tem se destacado como parceira em diversas iniciativas em prol da segurança pública no município. O investimento representa um avanço significativo para o Projeto Guardiões do Campo, ampliando as estratégias de monitoramento da zona rural com o uso de tecnologia de ponta.

A solenidade de entrega aconteceu na sede da Companhia da PM em Rio Paranaíba e contou com a presença de autoridades civis e militares, que destacaram a importância do equipamento para ações preventivas, localização de foragidos e apoio em operações noturnas.

Com o novo drone, a Polícia Militar reforça seu compromisso com a inovação na segurança pública, oferecendo maior eficiência no policiamento aéreo não tripulado e contribuindo diretamente para a proteção das propriedades e da população rural.
A Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio P A Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba tornou público o Edital nº 900462025, que visa à contratação de pessoa jurídica especializada no ramo de alimentação coletiva para prestação de serviços contínuos de fornecimento de refeições no Restaurante Universitário (RU) da instituição.

A seleção será realizada por meio de pregão eletrônico e tem como objetivo contratar empresa qualificada para atender à demanda alimentar do RU, sem necessidade de regime de dedicação exclusiva de mão de obra.

Os interessados devem ar o site www.gov.br/compras/pt-br para leitura completa do edital, cadastro de propostas e envio da documentação exigida, conforme os formulários disponibilizados. A abertura das propostas será no dia 16 de junho de 2025.

Mais informações e os documentos relacionados à licitação também podem ser ados na página do Serviço de Material da UFV-CRP:
🔗 https://daf.crp.ufv.br/smt/?page_id=1339

Dúvidas e contatos:
📞 Telefones: (34) 3855-9371 | 3855-9312
📧 E-mail: materialcrp@ufv.br

O processo é conduzido pelo Serviço de Material da UFV Campus Rio Paranaíba, responsável pela gestão da licitação.
Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após doi Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas após dois carros baterem de frente na BR-365, em Romaria, na tarde deste domingo (1º). Um dos veículos chegou a incendiar com o impacto.

Segundo a concessionária EPR Triângulo, a rodovia foi totalmente interditada às 16h10 e o tráfego seguiu em pare e siga até a desobstrução completa, depois de mais de três horas.

Em imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver o carro totalmente consumido pelas chamas, no meio da pista. O outro veículo envolvido parou às margens da via e ficou com a frente destruída após o impacto.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma das vítimas foi encontrada carbonizada dentro de um dos veículos. A segunda, em estado grave, estava presa às ferragens, foi resgatada e recebeu os primeiros socorros no local. A terceira vítima foi socorrida pela equipe da EPR Triângulo.

As vítimas foram encaminhadas aos serviços de saúde da região, mas o estado de saúde delas não foi informado.

PRF apura circunstâncias da batida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e informou, na manhã desta segunda-feira (2), que a vítima tinha 27 anos e era ageira do carro. Ela morava em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A motorista do veículo, de 32 anos, foi socorrida com ferimentos ao pronto-socorro de Iraí de Minas. O estado de saúde dela não foi informado.

O motorista do outro veículo chegou a ficar preso às ferragens e foi resgatado em estado grave. As circunstâncias do acidente ainda são apuradas.
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