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Jeremias Brasileiro: As Folias de Reis na Capela São João

Uma tradição que não pode acabar

Por
2 de novembro de 2022
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Sicoob

seucarro

Agrocarmo

O projeto de globalização, industrialização e tentativa de criação de uma homogeneização cultural, tem feito com que diversas manifestações culturais tradicionais corram sérias ameaças de esquecimento e em alguns casos e lugares de total desaparecimento. Algumas delas – as culturas tradicionais – são as mais atingidas e no que concerne às Folias de Reis, essas tentam manter as suas matrizes principais de tradição ancoradas num vivenciar de ado transmitido de geração para geração.

Ivan Madeiras

RACOES TRIANGULO

Entretanto, os mestres desta tradição enfrentam uma concorrência desleal, a cultura de massa, os ritmos ageiros, os instrumentos metálicos, as vestimentas de visibilidades públicas. Neste sentido, há uma notória dificuldade de inserção dos jovens desde cedo nessas folias, pois eles fazem opções por uma cultura da modernidade, e a Folia de Reis possui características de tradição que não combinam com ritmos acelerados, danças frenéticas, trajes exóticos, onde a dimensão da fé tem sido em grande parte substituída por uma espetacularização dos rituais.

Nesse sentido, os grupos culturais na atualidade não podem ser considerados como “coisas estanques”, “resquícios de um ado” ou “ resgate do que se perdeu”, ao contrário, é ver nas inúmeras tentativas de sobrevivência dessas culturas, uma luta cotidiana para se manterem e se fazerem respeitados em meio a um universo cultural que primazia pela modernidade descartável das produções culturais, sem levar em conta a importância que tem para a cultura popular a questão da oralidade.

Por isso associamos a resistência das Folias de Reis ainda existente no mundo rural como uma árvore que resiste às quatro estações do ano, por várias décadas, sem uma folha, toda visualmente seca, mas de uma permanência no cerrado que encanta e desafia a compreensão popular. Uma árvore que parece seca, mas ela nunca seca, não morre, continua a existir à beira de uma estrada na zona rural do município de Rio Paranaíba, Alto Paranaíba, em Minas Gerais.

Quando dezembro chegar estaremos lá para contar essa história bonita de uma Folia de Reis resistente tal qual uma árvore que insiste em não morrer. Dezembro é tempo de Reis, de natal, de Noel. Mas dezembro na zona rural é confraternização familiar de pequenos proprietários que fazem uma peregrinação moderna, visitando a cada dia: 05 ou mais fazendas, correndo os nove dias de folia, cantando e saudando a chegada do messias, uma interação cultural religiosa surpreendente em pleno século XXI.

Gerações que interagem em um diálogo interessante cuja musicalidade e ritmo: adaptaram-se aos novos tempos, uma vez que para continuar resistindo é preciso compreender o novo jeito de viver da juventude, portanto, a Folia de Reis da Capela São João se enraíza na terra bruta do cerrado que é amaciada pelos sons e cantorias, cavalgadas e ladainhas, toda uma vivência compartilhada em uma comunidade rural, um modo de viver e fazer cultura sem amarras institucionais.

A relação comunicacional familiar é sem dúvida essencial para a constituição de uma Folia de Reis. Folia e família, vivência e fé. Se nesse ambiente há um “mais velho” com a preocupação de incentivar o mais novo a continuar com a tradição, muita coisa da folia então perdura, e ainda que não se saiba alguma coisa, a vontade de aprender é um início.

A dificuldade de se manter as Folias de Reis se dá por causa do distanciamento entre as gerações atuais e aquelas consideradas mais tradicionais. Quando a interação ocorre, com respeito ao tempo que os jovens vivem, a tradição não só permanece, ela também se perpetua.

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A Polícia Militar de Rio Paranaíba segue intensi A Polícia Militar de Rio Paranaíba segue intensificando suas ações de proximidade com os produtores rurais do município. Como parte das estratégias do projeto Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro, o comandante do 2º Pelotão, Tenente Dornelas, participou nesta segunda-feira (27) do tradicional leilão de gado realizado na sede da Leilo Rio/Leilo Alpa.

Durante o evento, o oficial teve a oportunidade de dialogar diretamente com os produtores, reforçando o compromisso da corporação com a segurança no meio rural. Dornelas apresentou estratégias de prevenção, como a importância da identificação das propriedades rurais com código RPA e a agilidade no acionamento da polícia diante de qualquer ocorrência suspeita.

O comandante também destacou que a Polícia Militar está cada vez mais integrada à comunidade rural: “A nossa missão é estar onde o produtor está. Queremos que os senhores saibam que não estão sozinhos. Juntos, não há espaço para a criminalidade em nossa região.”

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Paranaíba, Walmir Rodrigues, também esteve presente e reafirmou o apoio da entidade às iniciativas de segurança, destacando a importância de somar esforços com a Polícia Militar e com o Conselho de Segurança Pública (CONSEP). “Nossa classe enfrenta desafios todos os dias. Não podemos deixar que a insegurança seja mais um deles. Por isso, essa união é fundamental”, afirmou.

A presença da Polícia Militar em eventos como este reforça o compromisso com a comunidade rural e evidencia que a segurança pública é construída com diálogo, parceria e participação ativa de todos. O projeto Guardiões do Campo segue ganhando força e adesão em Rio Paranaíba.
Em uma importante articulação em prol da seguran Em uma importante articulação em prol da segurança no meio rural, a diretoria da COOPADAP — Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba — recebeu, na tarde da última quarta-feira (21), representantes da Polícia Militar e do Conselho de Segurança Pública (CONSEP) de Rio Paranaíba para discutir o fortalecimento do Projeto Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro.

Durante a reunião, o comandante da PM local, Tenente Dornelas, apresentou as medidas em andamento para reforçar o policiamento no campo, destacando o uso de tecnologias, estrutura logística adequada, capacitação dos militares e a importância de ações integradas com os produtores. O oficial frisou a necessidade de canais de comunicação diretos entre a população rural e as forças de segurança, além de investimentos estratégicos que permitam respostas mais rápidas e eficazes aos crimes no campo.

O presidente do CONSEP, Isaías de Souza, expôs os avanços já conquistados com o projeto, como a aquisição de uma viatura 0 km para a Patrulha Rural, fruto da união entre produtores locais. Ele reforçou o convite à COOPADAP para participar ativamente da mobilização dos cooperados, ressaltando que a adesão coletiva é essencial para o sucesso da iniciativa.

O diretor-presidente da COOPADAP, Marcos Miyazaki, acompanhado de demais diretores, manifestou total apoio ao projeto, afirmando que os princípios que regem a cooperativa — como a responsabilidade social e o compromisso com a coletividade — estão em total consonância com os objetivos do Guardiões do Campo. A diretoria se comprometeu a colaborar com a divulgação e engajamento dos associados para que a segurança rural seja ampliada e consolidada em Rio Paranaíba.
Um gigante símbolo de fé e arte está em solo mi Um gigante símbolo de fé e arte está em solo mineiro e, nesta terça-feira (28), fez uma parada especial em Carmo do Paranaíba. O sino Vox Patris, considerado o maior sino suspenso do mundo, está estacionado em um posto de combustíveis às margens da BR-354, chamando a atenção de moradores e motoristas que am pelo local.

A peça monumental, que está em peregrinação rumo à Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), pernoita na cidade e segue viagem nesta quarta-feira (29), com destino à Capital da Fé de Goiás.

Fabricado na Polônia e ornamentado com pinturas da flora e fauna do Cerrado, o Vox Patris — ou "Voz do Pai" em latim — impressiona não apenas pelo simbolismo, mas também pelas dimensões: são 55 toneladas, 4 metros de altura e 4,5 metros de diâmetro. O sino é feito com uma liga especial de bronze e pode ser ouvido a mais de 10 km de distância, atingindo cerca de 120 decibéis.

A peregrinação terrestre começou no sábado (24), após o sino desembarcar no Porto de Santos (SP). Desde então, ele já emocionou fiéis em várias cidades por onde ou. Em Formiga (MG), onde pernoitou na segunda-feira, imagens da recepção foram divulgadas pelo Santuário Divino Pai Eterno. Em Carmo do Paranaíba, não tem sido diferente: o monumento tem despertado iração e comoção de quem se depara com sua grandiosidade.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha todo o trajeto, que inclui cerca de 1.300 km por terra até a chegada à basílica em Goiás. Além do impacto visual, o Vox Patris carrega em seus relevos a história da devoção ao Divino Pai Eterno, iniciada em 1840, representando a força da fé popular brasileira.

A previsão é que o sino continue seu percurso nesta quarta-feira pela BR-354 em direção a Patos de Minas, seguindo depois pela BR-040 rumo ao destino final. A agem pela região se torna, assim, um marco histórico e espiritual para os moradores locais.
O município de Rio Paranaíba vive um momento dec O município de Rio Paranaíba vive um momento decisivo para a segurança no meio rural. Em menos de 20 dias desde o lançamento, o projeto “Guardiões do Campo – Rio Paranaíba Seguro” já apresenta avanços significativos, fruto da parceria entre a Polícia Militar, a Polícia Civil, o CONSEP (Conselho Comunitário de Segurança Pública) e os produtores rurais locais.

Na noite desta segunda-feira (26), uma reunião no Pelotão da Polícia Militar reuniu autoridades e produtores para apresentar os próximos os da iniciativa. Entre os destaques, está a aquisição de uma nova caminhonete 0 km, que está em processo de caracterização e será entregue como viatura para a Patrulha Rural durante a safra do café 2025. Além disso, está prevista a equipagem de outra viatura já existente para o transporte de presos, e a aquisição de um drone com câmera térmica para operações noturnas.

De acordo com Isaías Souza, presidente do CONSEP, os investimentos demonstram o engajamento da comunidade rural e a importância da união para alcançar resultados efetivos. “O produtor precisa de tranquilidade para trabalhar, e isso só é possível com segurança. Esse projeto traz benefícios como valorização das propriedades, contratação de mão de obra e mais paz no campo”, destacou.

Outro ponto abordado na reunião foi a necessidade de identificação das propriedades por meio do RPA (Registro de Produtor Agropecuário) e número de fazenda, que facilitam o atendimento em casos de emergência. A Polícia Militar orienta que os produtores que ainda não possuem esse código entrem em contato para realizarem o cadastro.

Também está previsto o início do patrulhamento aéreo com drones e a expansão do sistema de videomonitoramento "Olho Vivo" para áreas rurais. O projeto ainda prevê reuniões comunitárias em diversas localidades para estreitar laços e reforçar o compromisso coletivo com a segurança.

O comandante da PM em Rio Paranaíba, Tenente Dornelas, reforçou a importância da confiança entre produtores e forças de segurança. “Tudo o que é informado fica em sigilo absoluto. Nosso trabalho é proteger, e com o apoio de cada cidadão, vamos tornar nossa zona rural cada vez mais segura.”
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